12 agosto, 2013

Um Festival para o Amor, Por Favor!

Sou um inimigo da solidão, vou à guerra em busca de um grupo de sorrisos, de um grupo de amigos, um grupo de gargalhadas. Mas no meio da multidão absurda, acabo por ficar no banco, a olhar a felicidade aparente alheia. Como se nada bastasse – e talvez isso fosse verdade.
Intrigante dia cinza pode vir aí, vem e me diz onde eu estou errando, que eu não me encontro, que não me acerto! E esse calorzinho que não vai embora, porque simplesmente não quer ir? Meus amigos ambientalistas diriam que é a camada de ozônio. Mas não, eu acho que é mais. Acho que também é a solidão, dos deprimidos, dos sozinhos, solitários. Dos buscadores de felicidade alguma. 
E não tem ninguém aí pra dividir um sorvete. Ninguém pra fazer careta com você. Ninguém pra dividir a cama e enfeitar ela com sorrisos, conversinhas e tudo o que há de bonito e bom. Mas é meio que um fato bem sabido: é preciso estar só, para querer alguém. De estar longe da pessoa adorada, para sentir falta dela. Deve ir embora, pra almejar voltar. 
Errei tanto que cheguei a pensar que a vida mergulhada no caldeirão da solidão ficaria melhor! Bobo eu fui, eu sei. Melhor para que? Vem me dizer! Podemos precisar da solidão, mas também carecemos do amor, e cá um segredinho entre nós e apenas para nós: muito mais desse último, por favor. 
A solidão não necessita da nossa felicidade. Precisamos de alguém que nos escute, que nos apoie, que converse sobre as balas que comprou no hipermercado no almoço passado! Precisamos de uma companhia para dançar e bailar a noite inteira, em cima da cama. Eu vou querer sempre o amor, seja da forma que ele vier. Queira ele também, te peço. Se precisar do meu, estou aqui pra te fazer sorrir.

 Lucas Versa

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